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Entre a Primeira e a Sexta República, o país teve quase 30 presidentes, assim como uma boa quantidade de ministros da Fazenda (só na Primeira República, foram 25). No mesmo período tivemos sete Constituições, e o mesmo número de moedas.

Pouco a pouco, a inflação se tornou a nossa companheira diária. Como uma sombra no final da tarde, ela acompanhava todos os passos da economia, crescendo lentamente e surgindo com força sempre que buscávamos uma luz para os problemas.

No começo, a inflação flutuava conforme a qualidade das avaliações econômicas. Para Rui Barbosa, era um mal necessário para uma República que precisava crescer a passos galopantes. A República cresceu, e junto com ela uma bolha que levou a falências e à primeira hiperinflação da história brasileira.

Campos Salles foi o primeiro presidente a notar que, sem uma moeda estável, a nação não prosperaria. O esforço de Joaquim Murtinho deu certo, e ao final do seu período de ajuste provamos de um pequeno período de milagre econômico. Entretanto, a instabilidade política após a Revolução de 30 impediu a manutenção dessa conquista.

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